Histórico

O projeto “Abelhas sem ferrão: educação para conservação” é um projeto de extensão em interface com a pesquisa que foi elaborado por professores do Departamento de Biologia Geral e Entomologia, que desenvolvem pesquisas com abelhas sem ferrão. Ele conta ainda, com a colaboração de professores do Departamento de Química e da Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância (CEAD) da Universidade Federal de Viçosa.

Em um primeiro momento, foram selecionadas três escolas de Viçosa (Escolas Municipais Dr. Arthur Bernardes e Padre Francisco José da Silva e a Escola Estadual José Lourenço de Freitas) para participar do projeto, que foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG).

O projeto foi pensado a partir do entendimento de que aulas ao ar livre, trabalhos de campo e em outros ambientes alternativos (diferentes daquele da sala de aula) facilitam e estimulam a aprendizagem dos alunos. A ideia então, foi utilizar o conhecimento gerado com as pesquisas na área de biologia molecular, ecologia, criação e manejo de abelhas sem ferrão para incentivar a melhoria do ensino de Ciências e Biologia, através de estratégias motivantes e que colocassem os alunos em contato direto com os objetos de estudo.

Com base nesses princípios, o projeto “Abelhas sem Ferrão” propõe o uso de Trilhas Educativas no campus da UFV e no entorno das escolas participantes do projeto, visitas ao Apiário Central da UFV, a realização de Oficinas, Cursos e Palestras para alunos, professores e pais, bem como a realização de encontros denominados “Dia da Abelha”, entre os alunos das escolas parceiras. Adicionalmente, os alunos participantes do projeto ficarão responsáveis por acompanhar o desenvolvimento e realizar o manejo de alguns ninhos de abelhas que serão instalados nas dependências das escolas.

Outra questão considerada durante a elaboração desta proposta foi a urgência na conscientização da sociedade sobre a necessidade de conservação das abelhas sem ferrão, fundamentais no ambiente em que vivemos, e que correm risco de extinção, em função de vários fatores, como destruição do ambiente natural e uso descontrolado de inseticidas. Uma sociedade informada e educada pode contribuir de forma decisiva para a conservação destas espécies.

Nesse contexto, elaborou-se um projeto que afirma-se como atividade de extensão articulada ao ensino e à pesquisa, com a missão de enriquecer o processo pedagógico, socializar o saber produzido na academia e possibilitar meios para a interação com a comunidade.

 

 

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